Caro Moacir Pereira, parabéns pela cobertura em um canal de comunicação que neste ano já derrubou um presidente ( caso do Egito ) e ocasionou revoluções em mais 6 países de governos extremistas. Mas em relação ao comentário, devo dizer que o governo de São Paulo parcelou foi um aumento real no magistério que já é comparado ao nosso estado consideravelmente maior e no caso do RS segue as informações abaixo:
¨Tarso sinaliza pagar piso a professores até 2014
Depois de quase três anos de uma relação bélica com o governo Yeda Crusius, a direção do Cpers-Sindicato iniciou ontem, num clima mais amistoso, a negociar o aumento salarial e outras reivindicações com o governo Tarso Genro. O primeiro encontro, no Palácio Piratini, foi rápido – durou pouco mais de meia hora –, mas tanto sindicalistas quanto integrantes do governo saíram com sorrisos nos rostos.
O tom amigável tinha explicação. Tarso voltou a sinalizar que irá pagar o piso nacional dos professores, principal pleito da categoria e ponto de discórdia com a gestão Yeda Crusius, que foi à Justiça contra o patamar. O aumento, no entanto, não deverá aparecer nos contracheques de uma vez só. A tendência é de que o valor seja aumentado gradualmente até 2014.
As bases iniciais para cumprir a promessa de campanha deverão ser conhecidas na reunião marcada para o dia 15. O secretário estadual de Educação, José Clóvis de Azevedo, adiantou que a intenção do governo é começar a reposição ainda neste ano.
– Temos um compromisso, mas também temos limitações com as nossas possibilidade financeiras – ressaltou Azevedo.
A tarefa do Piratini não será fácil. O governo estima que precisaria aumentar o orçamento da Educação para quase R$ 6 bilhões por ano, R$ 1,5 bilhão a mais que o previsto para 2011, a fim de pagar integralmente os R$ 789 pedidos pelo Cpers para uma jornada de 20 horas, mais que o dobro do repassado atualmente. O patamar se refere ao salário básico e não inclui outros benefícios. O valor terá de passar por análise pelo governo, já que é maior do que o estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC), de R$ 593.
Tarso vai anular descontos de greves de 2008 e 2009
O governo também espera ser beneficiado com o repasse de complementação do piso pelo Ministério da Educação – uma reserva de R$ 1 bilhão para ajudar Estados e municípios. Apesar da sinalização positiva, a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, reiterou a necessidade de o governo ter vontade política para executar as promessas:
– Quando os governos fazem a opção pela Educação, conseguem pagar o piso.
Para mostrar que o clima mudou entre o Piratini e o Cpers, Tarso aprovou alguns itens da pauta de reivindicações da categoria, entre elas a anulação dos descontos e pagamentos dos dias de greve de 2008 e 2009.¨
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