segunda-feira, 4 de julho de 2011
Ao mestre com carinho
Começando a semana com baixas temperaturas, aliás sensação de geladeira, podemos até dizer que fomos contratados pela KIBON, mas voltando a questão. Esta semana será decisiva e ao contrário da temperatura, o clima será quente, muito quente. Depois de mais de um mês e meio de greve no magistério Catarinense, chegamos a questão: ¨E agora, José? A festa acabou,. a luz apagou,. o povo sumiu,. a noite esfriou,. e agora,José ?¨, esta frase do belo poema de Carlos Drummond de Andrade, talvez traduza a inquietação de muitos professores neste momento. Após a apresentação da última proposta pelo governo, muitos se perguntam o que devo fazer? voltar para sala de aula? ou manter-se no Front, como aquele soldado solitário que mesmo tendo perdas humanas a sua volta se mantem forte e esperançoso? Podemos dizer que a proposta é indecente ou mesmo insuficiente, podemos até dizer que lutar pela regência é lutar pelo que foi tirado e agora estamos sendo ressarcidos, dizer que entramos na greve pelo Piso e não pela regência, mas seguindo contra a maré, o que observei nos comentários do blog do colunista Moacir Pereira, a minha opinião é recuarmos, para posteriormente avançarmos. Neste momento, o desgaste do movimento começa a ser percebido na opinião pública, só não vê quem não quer, e se o apoio histórico da opinião pública e a nossa união, são as nossas principais armas, devemos mantê-las e não perdê-las. Caso a greve seja mantida, poderemos ser massacrados por todos os lados...devemos, manter o controle da situação e não perder o controle sobre ela, devemos pensar naqueles heróis professores que neste momento estão acampados na capital, que mesmo com as intempéries, não se acovardam e mostram a sociedade que todo professor no fundo é um incansável guerreiro.
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