terça-feira, 12 de maio de 2015

Eleitor questiona governo Luiz Henrique 12 de maio de 2015 0 1 “BOA TARDE, SENHORES JORNALISTAS ! ! ! A Imprensa procura sempre ocultar as responsabilidades políticas da má administração pública de Santa Catarina. Como cidadão, não consigo entender tanta louvação ao Senador Luiz Henrique da Silveira. Que ele receba o nosso respeito como cidadão, assim como todos os milhões de catarinenses. Mas, apesar de tantos anos em cargos políticos, sinceramente, não sei dizer para meus amigos de outros estados o que ele realmente construiu. Ele foi bom em que? Tudo o que depende do Governo do Estado de Santa Catarina funciona sofrivelmente. E a degeneração do estado pela inação administrativa seguiu sua trajetória no governo Raimundo Colombo. E antes de que levantem perguntas, a administração fraca teve início antes de Luiz Henrique, é claro. Mas por que ele não consertou o que estava errado? Na prática, qual foi a utilidade da sua política de descentralização? ———————— Apenas como exemplo emblemático, vejam o estado de nossas pontes. A Hercílio Luz continua em ritmo de desabamento, há dezenas de anos. Apesar disso, são muitas as denúncias de verbas perdidas na corrosão pela maresia. E muito dinheiro do povo deve ter chegado para a ponte no governo Luiz Henrique. E nunca ninguém se preocupou em rastrear essas verbas. Como governador, ele não poderia ficar de fora dessa responsabilidade. O mesmo acontece para Raimundo Colombo. E as dua pontes consideradas novas já apresentam sinais graves de desgaste sem qualquer intervenção dos governadores, mesmo com as inferências judiciais. ———————— E a coisa vai muito longe. Então, fica o desafio aos jornalistas: _Por favor, mostrem para o povo o que o Luiz Henrique da Silveira fez objetivamente de bom, antes de que ele vire santo no altar. No Brasil, com todo o respeito aos que se foram, é costume transformar políticos e artistas mortos em heróis, sem que tenham reais méritos. Não vale citar a administração básica do básico. Ninguém deveria ser exaltado por cumprir apenas suas tarefas essenciais. Quem é realmente bom, deixa boas obras, deixa marcas, deixa invenções úteis. Até agora, só tenho escutado na imprensa que ele foi um “conciliador”. O que significa isso? Quantos cargos ele teve que criar às nossas custas para ser chamado de “conciliador”? No que ele se sobressaiu para receber tantas homenagens? Tanto poder político, na prática, serviu exatamente para que? Qual o benefício do povo? —————————————– A minha mensagem resumida é de que a Imprensa leve ao povo a VERDADE. E confirmo que não tenho qualquer interesse partidário nem eleitoreiro. Não sou “oposição” nem “situação”. Mas sou um eleitor e pago os mais altos impostos do planeta Terra. Obrigado pelo espaço! Luiz Silveira, do Jardim Atlântico.”

sábado, 2 de maio de 2015

Não sou um deputado da Idade Média", diz Marco Feliciano ao falar sobre política, sexo e religião em Camboriú

02 de maio de 20150

Foto: Marcos Porto
Foto: Marcos Porto

Em meio à imensa lista de pastores que fazem parte do programa do Congresso de Gideões Missionários, em Camboriú, nenhum nome é tão emblemático quanto o do deputado federal Marco Feliciano (PSC). Representante da ala mais conservadora do Congresso Nacional, o pastor que fala à multidão de evangélicos defende posições polêmicas como a redução da maioridade penal, afirma-se contra o casamento homoafetivo e a adoção de crianças por casais do mesmo sexo e se diz representante de uma parte do eleitorado brasileiro que não tem voz “porque trabalha muito”.
Feliciano, que se apresenta neste sábado no palco dos Gideões, com direito a palhinha de seu novo CD (sim, ele também canta), recebeu o blog para uma entrevista exclusiva na quinta-feira, no hotel simples em que ficou hospedado durante o congresso evangélico. Falou sobre política, sexo e religião e admitiu: quer ser presidente do Brasil.
Leia a entrevista completa:
O senhor tem planos de abrir uma sede da Catedral de Avivamento em SC?
Fundei esse ministério há oito anos por uma demanda que faltava no interior de São Paulo. Minha igreja, a Assembleia de Deus, é bem ortodoxa e respeitada, são mais de 100 anos no país. E nos interiores o povo ainda é muito fechado em questão de uso e costumes. Existem lugares em que as mulheres não cortam o cabelo, não passam maquiagem, não colocam calça comprida, os meninos não jogam bola, tem pessoas que não assistem televisão. Essa é uma doutrina antiga da igreja. Eu moro em uma cidade pequena, de 30 mil habitantes. Saio dessa cidade pro mundo, e de repente encontro minha esposa e minhas filhas com dificuldade de entender que, quando vou para os eventos e trago as filmagens, as mulheres são mais bonitas, porque elas se cuidam melhor. Eu tive problemas dentro de casa. Juntamos um grupo de pessoas que pensavam como eu, pedi a benção do meu pastor e fundei  o ministério. Nesses últimos oito anos temos cerca de 15 igrejas pequenas. Foi só pra atender aquele grupo ali. Se eu abrisse as portas, já tive mais de duas mil denominações querendo filiar-se a mim.
Houve resistência?
E muita. Fui chamado de rebelde, de menino de calça curta, de teólogo de botequim. Superamos isso a duras provas, ainda há uma ala muito resistente da igreja, mas quando o assunto é fé, são valores, não mudamos em nada. A doutrina é única. Mas foi bom o embate, até porque as pessoas que me acham extremamente radical vão ver que dentro da nossa igreja eu sou chamado de liberal. Um liberal ponderado, tá? Comedido.
O senhor escreve livros. Tem algum para ser lançado?
Está no prelo um, em que eu falo sobre o poder dos sonhos e como superar as crises. Acho que fui o homem que viveu talvez a maior turbulência política do nosso país e sobrevivi. Dei entrevista para mais de 40 emissoras fora do Brasil acerca do pensamento conservador. Depois de tudo isso, voltar pro parlamento com o dobro de votos é porque aconteceu algum fenômeno. Quero contar isso em livros.
O brasileiro é conservador?
O Brasil, na sua grande maioria, é conservador. Só que é feito de conservadores silenciosos. Talvez falte a eles oportunidade de ter vez e voz porque trabalham muito, porque têm que cuidar da sua família, porque não cuidam da vida dos outros. Como eles não têm tempo, não se envolvem. Mas as urnas provaram isso. Eu, Jair Bolsonaro, Celso Russomano, são três políticos de ala conservadora que tiveram uma votação expressiva. O que falta no país hoje, e eu acho que as pessoas buscam isso, são políticos de posicionamento. O político não pode ser maria-vai-com-as-outras, não pode ficar em cima do muro e chutar com os dois pés, não pode ser um político-prostituto, que se vende. Tem que saber o que quer ser, se um político ou um estadista. O político sacrifica o futuro pelo momento. Eu sempre quis ser estadista.
O senhor tem pretensões de ser presidente?
Que político não tem? Quem fala que não tem é mentiroso.  As eleições de 2014 mostraram um novo quadro, nós temos a maior bancada conservadora da história desde 1964.
Seu eleitorado é o conservador ou o evangélico?
Os dois. Represento aqueles que dizem – eu queria falar o que ele fala, mas não tenho voz. Virei porta-voz da liberdade de expressão, porque desafio qualquer pessoa a provar que sou intolerante, que tenho discurso de ódio ou que tenho feito ameaça a qualquer pessoa.
Por que o senhor é contra a união homoafetiva?
Ser contra ou não é uma questão de foro íntimo. Alguns projetos estão na Câmara dos Deputados há 20 anos e não são votados porque não há consenso. Porque o debate, mesmo sendo polêmico, não há acordo. Todo projeto que não tem acordo não é votado. Nunca passou pela Câmara o assunto da união homoafetiva. O que tá por trás de toda essa luta dos direitos dos homossexuais não é esse pano de fundo de coitadismo, de vitimismo. Isso é uma luta mundial que vem de cima pra baixo, é uma pressão da ONU. A princípio foi aprovada a união estável. Antes disso fui à tribuna e fui profeta: vai se aprovar a união estável, na sequência a união civil, e na sequencia vão querer a união religiosa. E essa começa a ferir direitos. Já acontece isso hoje em boa parte da Europa.
Essa diferenciação entre heterossexuais e homossexuais não vai contra o cristianismo?
Estou falando como deputado. Deputado não pode tocar em assunto de Bíblia.Como deputado meu livro de cabeceira é a Constituição Federal. O artigo 226, parágrafo 3, foi estuprado pela Suprema Corte do nosso país e ninguém fala nada. As pessoas não querem tocar nesse assunto. É um assunto nojento, que você vai debater com um grupo que não tem nada a perder.
Nojento?
Ninguém quer tocar no assunto da sexualidade. Isso é que falei de ser nojento, nada sobre preconceito, mas não é um assunto confortável. Mas tem que ser debatido, os homossexuais existem.  Sentei inúmeras vezes com a Marta Suplicy, que era relatora do projeto que criminalizava a homofobia, e eles são radicais. O texto deles diz que homofobia é preconceito. A pergunta que faço é como você mensura preconceito. Tenho hoje no STF processos só porque eu disse que sou contra o casamento gay.
Se o senhor fala como deputado, os direitos não são iguais perante a Constituição?
Já são garantidos. Mas a Constituição compreende o casamento, porque ele dá direitos, aposentadoria, pensionato, adoção de crianças. Só que o Estado quer alguma coisa em troca, a manutenção dele. Os pais deixam filhos, que deixam netos, que deixam bisnetos. Por isso a Constituição reconhece como união entra homem e mulher. Porque somente essas duas células podem gerar filhos. Dois homens não geram filhos, duas mulheres não geram filhos.
Mas adotam…
Aí partimos pro vitimismo.temos no país uma fila de 30 mil casais heteros esperando pra adotar. Tem cinco mil crianças na fila que não conseguem ser adotadas. Como você vai dar a essas crianças a falta do direito de crescer sem uma visão de um homem e uma mulher dentro de casa pra construção do seu caráter?
E isso é decisivo na construção do caráter de uma criança?
Sempre foi, desde que o mundo é mundo. Querem mudar isso agora. Acontece que eles não querem debater a problemática do assunto. A homossexualidade é um transtorno, não é doença. Até a história da cura gay foi uma maldade criada pela mídia, que são mestres em pinçar palavras e criar subtemas.
O senhor não propôs a cura gay?
Nunca. Não existe cura porque não é doença. É um transtorno, um fenômeno comportamental. A Organização Mundial da Saúde arrancou da categoria de doenças a homossexualidade por pressão do movimento gay internacional, porque ninguém aguenta debater com eles. Mas continua dizendo que é um transtorno. Se é transtorno, tem que ser estudado. Se há uma orientação sexual, pode haver uma desorientação sexual. Como pode haver uma reorientação sexual. Os ex-gays existem. Propus uma audiência e comecei a receber vídeos do Brasil inteiro, de meninos e meninas que casaram, têm filhos, que nunca foram bissexuais.
E o que o senhor vai propor com essa audiência?
Não sei, quero ouvi-los.
A cura gay?
Não existe cura porque não é doença. Se a imprensa soubesse a maldade que fabrica ao falar em cura gay… expõe a gente ao ridículo, como se eu fosse um deputado da idade média, e eu não sou isso. Se me perguntar o que acho da união estável, acho constitucional, duas pessoas constroem um patrimônio juntas, nada mais justo do que terem direitos. Só que o problema é que da união estável vem a união civil. O gayzismo, e não falo de homossexuais, falo de homofascistas, dessa turma que fica na internet criando o ódio. Esse pessoal tem que ser brecado.
O senhor é a favor da redução da maioridade penal?
Em gênero, número e grau. Precisa ser aprovada urgentemente. Não podemos usar outros problemas para evitar que se faça justiça. Os esquerdistas, os esquerdopatas, vão dizer que se diminuir não temos lugar pra colocar. Então que o Estado se vire, que crie condições. O Estado tem uma máquina pública com muito dinheiro, que vem abastecendo falcatruas.
Enquanto religioso, o senhor acredita que a prisão é a solução?
A correção é o melhor caminho.
Tem que ser na prisão?
A pessoa tem que começar a ser punida a partir de uma certa idade. Nosso país é paternalista com os presidiários e com a mão de ferro em cima daqueles que querem fazer justiça, como os policiais. Isso é um pensamento de esquerda. Ontem (na quarta-feira) tivemos aquele problema no Paraná, a polícia como se fosse um monstro da história. Em São Paulo no ano passado mataram mais de 15 policiais e ninguém fala nada. Aí morre um preso, vem a Comissão de Direitos Humanos. A redução da maioridade penal é um clamor das ruas. No Brasil o crime compensa. A pessoa foi presa, tem filhos, a esposa entra no Justiça e o Estado dá o auxílio reclusão.
A esposa tem culpa no crime do marido?
O Estado tem que pagar por isso? E a vítima do cidadão que matou?
O senhor sabe que há prerrogativa legal para que o dinheiro vá para a vítima?
O cidadão matou meu filho, eu sou velho, meu filho cuidava de mim. O Estado não dá uma bolsa pra mim. Mas dá uma bolsa pra esposa do bandido. Então tá tudo virado.
Isso não vai contra o seu discurso como pastor? Contra sua formação cristã?
Não, eu prego sobre o perdão. O pecado é o pecado. A lei da semeadura é cristã também, quem planta colhe. O perdão é incondicional, é liberado, tanto que fazemos trabalhos em presídio, mas deixamos ele (o presidiário) saber que errou. O cidadão que não tem consciência de que errou vai viver continuando a cometer os mesmos crimes.
Essas suas posições causam problema quando o senhor prega em presídios?
Não, o preso brasileiro sabe que nosso país é paternalista.
No ano passado, um pouco antes do Congresso de Gideões, o senhor concedeu uma entrevista polêmica à revista Playboy. Inclusive disse que já cheirou cocaína. Se arrependeu dessa afirmação?
Não, mostrei que Cristo liberta. Foi um recado que mandei pras autoridades, pros governos de esquerda que lutam pra fechar as unidades terapêuticas porque 90% das casas são religiosas e eles dizem que fazem uma lavagem cerebral na pessoa. Desafio o governo a me mostrar uma pessoa que tenha sido curada por outra via que não tenha sido a igreja.
O senhor experimentou ou foi usuário?
Fui usuário por mais de um ano e Jesus me libertou.
Um vídeo que mostra o senhor pedindo a senha do cartão de crédito de um fiel, feito aqui no Congresso de Gideões, viralizou na internet. Isso não é mercantilizar a fé?
A maldade das pessoas não tem limite. Existe mercantilização quando um programa de TV como o Teleton pede pras pessoas mandarem dinheiro pra ajudar uma pessoa, uma criança? Existe mercantilização quando o Criança Esperança deixa os telefones pras pessoas doarem dinheiro? Não. Era um evento missionário, cuidava de mais de mil e trezentas famílias. Os evangélicos sofrem preconceito, não temos ajuda de ninguém. Aquele evento era pra angariar fundos. Uma pessoa, na hora da coleta das ofertas, jogou o cartão lá dentro. Três vezes eu chamei ela pra ir buscar. Li o nome da pessoa três vezes. O processo durou mais de uma hora, só que alguém pega só os últimos minutinhos e coloca pra fazer maldade. E eu fiz uma brincadeira, porque também temos senso de humor. Doar o cartão sem doar a senha não adianta, precisamos é da oferta pra ajudar as crianças. Vai perder sua benção, vai perder o milagre. Tanto é que todo mundo riu.
O senhor fala do preconceito contra os evangélicos, mas fez uma afirmação em relação aos católicos e à adoração de imagens, dizendo que era coisa de satanás?
Isso faz 20 anos. Havia uma rixa entre a igreja católica e a igreja evangélica. O padre falava na missa que os pastores são heréticos, são lobos travestidos de ovelhas, doutrinas de demônios, de enganadores. Eles atacavam nossa fé e a gente revidava. Só que revidava dentro da igreja, dentro de um culto. As pessoas pegam a fita, cortam um pedacinho e colocam como se fosse hoje, isso é maldade. Hoje eu não falaria, até porque caminhamos juntos. A bancada evangélica e a bancada católica caminham juntas.
Blog guarda sol RBS 

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Repressão aos professores no Paraná, foi truculenta e covarde

Nota da Associação Juízes para a Democracia A Associação Juízes para a Democracia, entidade não governamental e sem fins corporativos, que tem dentre suas finalidades o respeito absoluto e incondicional aos valores jurídicos próprios do Estado Democrático de Direito, vem a público, a propósito dos lamentáveis fatos que se passaram na cidade de Curitiba no último dia 29 de abril de 2015, manifestar seu apoio aos professores paranaenses, nos seguintes termos:1. Os brasileiros assistiram estarrecidos, na referida data, a mais um covarde e truculento ataque do Estado a insatisfações populares manifestadas de forma republicana e democrática, tal como garantido na Constituição Federal. Tratou-se de reação ilegal e violenta, desta vez, inexplicavelmente, assacada contra integrantes de classe que deveria merecer o maior grau de deferência e respeito: os professores.2. Decerto que as injúrias físicas – que não foram poucas – infligidas aos professores, que ousaram, em continuidade à sua corajosa faina diária em salas de aula pela formação de cidadãos, lutar também nas ruas por direitos que deveriam lhes ser garantidos pelo Estado, não foram o aspecto mais nocivo dos acontecimentos.3. Decerto que o que mais calou fundo, no espírito de cada um dos manifestantes, foi a simbologia da resposta do Estado às reivindicações dos professores: o obscurantismo, trazido à tona pela utilização de armas, preponderando, à força, sobre as luzes, representadas pelos professores e suas convicções; a repressão, representada pela intolerância ao debate, às manifestações, ao povo nas ruas, sobressaindo-se, a marretadas, à liberdade.4. Importante relembrar que as manifestações individuais ou coletivas, em vias públicas contra medidas ou projetos governamentais, assim como o direito de greve, configuram direitos previstos nos artigos 5o, incisos IV e XVI e 9º, da Constituição da Federal.5. Sendo assim, às forças policiais cumpre, por dever constitucional de ofício, assegurar a realização de manifestações públicas e, ao governo, dialogar com a sociedade civil, não sendo balas de borracha ou bombas de efeito moral, respostas legítimas para a discordância popular.6. A violenta ação do governo paranaense contra os professores configura mais um capítulo do recrudescimento da repressão oficial em plena vigência de Constituição Federal que consagra, como fundamento do Estado brasileiro, o pluralismo político (art. 1o, V). A lógica do eficientismo gerencial para o suposto enfrentamento de questões fiscais tem prevalecido sobre o direito da população de externar suas divergências no espaço público, de forma lamentavelmente idêntica ao que ocorria sob a égide da ditadura civil-militar que vigorou após o Golpe de 1964.7. A construção de um Estado Democrático de Direito, na forma projetada pela Constituição Federal de 1988, requer o abandono definitivo de práticas policiais para o enfrentamento da questão social.  O dialogo objetivando a efetivação de direitos é a resposta legítima que se espera de todos os governos sob a égide democrática.São Paulo, 30 de abril de 2015.André Augusto Salvador Bezerra